Apple apresentou o iPhone 17 Pro Max e, como era de esperar, chega com uma lista de mudanças pensadas para convencer quem procura o que há de mais recente em bateria, câmera e tela. Já o comparamos com seu principal rival Samsung Galaxy S25 Ultra, mas hoje nos perguntamos: é suficiente para que um usuário do iPhone 15 Pro Max dê o salto? Reunimos as chaves, com dados verificados e sem exageros, para ajudar você a decidir.
Design e tela: maior, mais brilhante e com novo escudo
O iPhone 17 Pro Max adota uma linguagem visual renovada com uma traseira de dois tons e uma faixa de câmera mais ampla que reorganiza o protagonismo do módulo, enquanto mantém a configuração triangular de três sensores. A armação volta ao alumínio em vez do titânio do 15 Pro Max, uma decisão chamativa porque, embora o titânio seja premium, o alumínio continua sendo leve e resistente no dia a dia. O novo modelo também cresce ligeiramente em espessura (8,75 mm frente a 8,25 mm) e peso (233 g frente a 221 g), algo a considerar se os telefones mais pesados te incomodam quando os apoia na mesa.
Na parte frontal, chega o Ceramic Shield 2 com uma resistência a riscos que, segundo a Apple, é três vezes maior que a do revestimento anterior, além de um vidro traseiro com proteção reforçada contra quedas. A tela sobe para 6,9 polegadas com ProMotion a 120 Hz e um pico de brilho de 3.000 nits, um salto notável em relação aos 2.000 nits do painel de 6,7 polegadas do 15 Pro Max, que deve se traduzir em melhor legibilidade ao sol. A marca também adicionou um revestimento antirreflexo de sete camadas para reduzir reflexos tanto em ambientes internos quanto externos; a fonte aponta que a Apple emprega o painel OLED M14 da Samsung para melhorar eficiência e brilho.
Em cores, o 17 Pro Max aposta em devolver o toque vistoso com Silver, um chamativo Cosmic Orange com vibe cobre e Deep Blue, em contraposição à paleta mais sóbria do 15 Pro Max (Black Titanium, White Titanium, Blue Titanium e Natural Titanium). E sim, o novo modelo soma um botão Camera Control dedicado, que se junta ao botão Ação; o 15 Pro Max não tinha esse controle específico para foto e vídeo.
Desempenho e iOS: novo chip, mesma filosofia, mais calma
O motor do iPhone 17 Pro Max é o Apple A19 Pro, evolução do A17 Pro do 15 Pro Max. A melhoria concentra-se em sustentar melhor cargas prolongadas e em acelerar tarefas de IA no próprio dispositivo, mantendo a eficiência do processo de 3 nm. No uso real, a fonte sugere melhorias, embora não rupturas, porque o 15 Pro Max já era muito capaz; além disso, a Apple não divulga a RAM, mas indica-se que o 17 Pro Max contaria com mais memória para ganhar margem de futuro.
No software, ambos rodam iOS 26, que veste a interface com o estilo «Liquid Glass» inspirado no acabamento cristalino do visionOS. Para quem quer ir além, o modo «Clear Look» leva a transparência a toda a interface numa aposta estética arrojada. Além do visual, chegam funções que apontam para a paz mental: o filtro de chamadas para domar os operadores, enquetes em grupos para ordenar a eterna discussão do bar de sexta-feira, e um app Câmera mais limpo que oculta modos por padrão para simplificar a experiência. Além disso, o Live Translate aterrissa nas chamadas para romper barreiras idiomáticas e o Fotos é reorganizado após o caos da atualização anterior.
Aliás, as capacidades da Apple Intelligence estão disponíveis em ambos os modelos, portanto você não perderá essas novidades se ficar no 15 Pro Max. Como quando passamos de um SSD SATA para um NVMe, as melhorias se notam sobretudo em tarefas pesadas e sustentadas, mas não mudam todas as regras do jogo da noite para o dia.
Câmeras, bateria e carregamento: zoom mais útil, captura dupla e maratona de autonomia
Na fotografia, o iPhone 17 Pro Max conserva o trio de câmeras traseiras, mas agora as três são de 48 MP: principal, ultra grande angular e um novo tele periscópico com sensor 56% maior que o do 15 Pro Max. O zoom óptico nativo passa a 4x (100 mm) desde os 5x (120 mm) do modelo anterior, uma decisão que, na prática, amplia a versatilidade para retratos e cenas onde 5x ficava demasiado fechado. Graças ao sensor de alta resolução, o 17 Pro Max oferece um recorte de sensor que mantém qualidade sem perdas até 8x (200 mm equivalente). Além disso, estreia a gravação Dual Capture, que permite filmar simultaneamente com a câmera frontal e a traseira, uma função popular em vários Androids e que finalmente chega ao iPhone.
Na parte frontal, o salto chega a 18 MP e, segundo a fonte, com um sensor quadrado que possibilita capturar fotos em paisagem a partir da orientação vertical, um truque ideal para redes. Em comparação, o 15 Pro Max combina um grande angular de 48 MP com ultra grande angular e tele de 12 MP cada um, e mantém uma frontal de 12 MP; também não conta com o botão Camera Control do novo modelo.
A autonomia é outro dos trunfos do 17 Pro Max. A Apple estima até 39 horas de reprodução de vídeo e 35 horas de streaming, contra 33 e 30 horas respectivamente no 15 Pro Max, um aumento que se nota em jornadas longas sem passar pela tomada. Além disso, o carregamento por cabo sobe para 40 W e o MagSafe sem fio atinge 25 W (contra 25 W e 15 W do 15 Pro Max), com uma melhoria clara: de 0 a 50% em cerca de 20 minutos, quando antes rondava os 35. É esse tipo de melhoria que, como ligar uma Raspberry Pi a uma fonte USB-C decente, não brilha na ficha técnica como um megapixel a mais, mas muda o seu dia a dia.
Em resumo, o iPhone 17 Pro Max não reinventa o iPhone, mas reforça os pilares: melhor bateria, carregamento mais rápido, uma tela mais visível ao sol e um sistema de câmeras que aposta na qualidade do zoom e na criação de conteúdo. Se você já tem um 15 Pro Max, faz 90% do que o novo propõe; se valoriza uma autonomia mais folgada, a captura dupla e esse brilho extra da tela, o salto faz sentido. E se vem de um modelo anterior, a diferença será muito mais perceptível.